Como lidar com a Rigidez Cognitiva no autismo?

Rigidez e inflexibilidade no autismo

Rigidez cognitiva ou inflexibilidade cognitiva é algo comum em autistas, e diz respeito à dificuldade que pessoas no espectro têm em se adaptar a novidades e mudanças na rotina não há meio termo..

Enquanto neurotípicos geralmente são receptivos e flexíveis às novidades, autistas apresentam interesses restritos e mostram preferência por certos assuntos e comportamentos.

E como, na prática, reconhecer a rigidez de pensamento?

Pessoas com rigidez cognitiva gostam de previsibilidade, têm dificuldades com expectativas não atendidas e não cumprimento de regras que eles têm como “certas”, além de apresentarem repetição (de palavras, gestos, comportamentos, hábitos etc). 

Alguns exemplos, quando uma regra é aprendida, seu cumprimento é levado muito a sério ou quando um padrão é criado, segue à risca aquela maneira, como usar sempre o mesmo copo ou até mesmo nas brincadeiras a necessidade de estar no controle e valer apenas a regra imposta por ela, empilhar ou enfileirar os brinquedos, sem aceitar variações de suas posições, ficar na mesma tela da tv, ou celular, repetindo sempre o mesmo trecho do desenho.

 A adaptação a novos ambientes e rotina, pode gerar desconforto e frustração devido a Inflexibilidade mental em assimilar novos hábitos.

A rigidez em excesso pode acarretar prejuízos no aprendizado, no comportamento e nas relações interpessoais.

Rigidez cognitiva
Nesse vídeo, eu e o Rafa contamos algumas dicas que podem ajudar vocês.

E, afinal, quem apresenta rigidez, precisa mudar?

A resposta é simples: Sim e não. Comportamentos prejudiciais ao dia a dia precisam ser trabalhados junto a um profissional capacitado, porém, a rigidez cognitiva tem também pontos positivos como, por exemplo, a busca pelo perfeccionismo, que torna a pessoa detalhista e focada.

Nesse vídeo, eu e Rafa contamos como lidamos em casa com a rigidez e inflexibilidade de pensamento com nossos dois filhos autistas. Não existe uma fórmula mágica, é necessário muita paciência e amor.

Anota aí as 4 dicas que podem ajudar você:

  1. Usar história Social;
  2. Use poucas palavras, seja direto e sucinto;
  3. Ter uma rotina estabelecida ajuda;
  4. Acompanhamento com psicólogo.

Compartilhe essas dicas para que mais pessoas aprendam sobre o TEA e saibam lidar com empatia, respeito, paciência e amor.

Você também tem uma dica para compartilhar com a gente? Conta aqui nos comentários!

Até mais, Um beijo!

Thata

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